sábado, 8 de janeiro de 2011

Pai, perdoa

Pai, perdoa
Se meu pensamento ausentou-se de Ti
Um segundo nesta vida e eu caí.
Se a única coisa que tenho a oferecer
É a miséria do meu coração arrependido.

Perdoa se tropeço em pedra pequenina
Se não tenho forças para levantar
Desnudei-me da minha casca de menina
É imperfeito e frágil meu jeito de amar

Perdoa essa minha falta de fé
Minha vista turva e meus pés cansados
Antes mesmo que te siga
Sinto-me moribunda, dá-me fé
Para caminhar ao Teu lado!

A alegria ocultou-se de mim
Mas antes que eu pudesse ver meu fim
Fui a Ti e molhei Teu Santo Altar
E sequei com meus cabelos
A bagunça do meu pecado

Saí de lá com os olhos inchados
Com os joelhos marcados
E de pé.

Nenhum pecado é capaz
De turvar-lhe a paz
E por maior que o meu seja
A Ti meu ser almeja
Por isso, clamo Teu perdão!

A quem irei se somente Tu, Senhor, tens palavras de vida eterna? (Jo 6:68)

(Enfim... HOJE!)

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