sábado, 31 de agosto de 2013

“A batalha contra o pecado é a única batalha na qual vence aquele que foge.”
(São Felipe Neri)

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

terça-feira, 2 de julho de 2013

Todos nós choramos

Todos nós choramos por algum motivo. A diferença entre o não cristão e o cristão é que o primeiro chora aos pés dos homens e por eles é pisado ou num quarto escuro com a sensação de estar sozinho e desamparado. Já o segundo chora aos pés da Cruz, com o coração momentaneamente aflito e com a alma em pedaços, porém, se deixa moldar novamente pelo carinho e pela graça do Amor de Cristo, pois tem a consciência de que é só esse Amor que atende aos anseios mais profundos do ser humano.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

As lágrimas derramadas ao ver um sonho morto em terra ressequida fazem brotar outros sonhos para alegrar nosso coração.
O tempo em que a angústia muitas vezes toma conta de nós é o mesmo em que Deus trabalha arduamente movendo todo o Universo a nosso favor. Por isso, é preciso (eu preciso!) parar alguns minutos para cultivar a amizade com Ele, não deixar que os sinais passem despercebidos e a ingratidão tome conta da alma...

domingo, 28 de abril de 2013


Talvez precisemos alterar nossa receita tirando um pouco de sucesso e acrescentando um pouco mais de paz para ter um pouco mais de alegria nessa vida tão fugaz.

terça-feira, 16 de abril de 2013

De repente

E de repente o silêncio me parece a forma mais forte de gritar e o vazio a forma mais autêntica de preenchimento. Ambas as antíteses não são omissão de modo algum, mas a única atitude possível quando qualquer ação é inútil dispêndio de tempo e energia.

domingo, 14 de abril de 2013

Dia

Todo dia traz em si algum ensinamento. Uns vem com risadas, outros com lágrimas e todos desfilam indeléveis na aquarela do pôr-do-sol por detrás das cortinas esfumaçadas de água e luz.

terça-feira, 5 de março de 2013


O berço de uma virtude é a dor. Regada por lágrimas, ela é a semente que brota sem pensarmos em colher e floresce para o desconhecido como um belo jardim sobre a montanha.
Pode nascer logo na alvorada da vida ou aguardar o porvir no ventre de um passarinho, mas estará sempre entre nós auscultando corações em busca de um que a acolha e aceite a dor que ela traz para, depois, em êxtase, se perder na graça dos filhos de Deus como um cotilédone dilacerado pela mãe natureza que irrefutável e resignadamente morre para continuar vivendo. 

Súplica

Por mais que me tenham sido dados dons que elevam a alma ao infinito, meu pobre corpo egoísta ainda rasteja pelas migalhas. Perdão, Senhor, por me deixar tão entregue às distrações desta Terra; molda meu coração aos prazeres do céu para que, almejando-os, jamais me entristeça. Que a alegria da espera pelo Esposo das almas esteja radiante em meus olhos e eu jamais esmoreça na busca pelo Reino.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

"Viver é muito perigoso..."



Uma das frases mais famosas de Riobaldo, personagem de Guimarães Rosa na obra Grande Sertão: Veredas. 

E sabe que é mesmo... Porque aprender a viver é que é o viver mesmo...

Detesto os mecanismos de defesa que nossa mente cria para "nos proteger" dos perigos emocionais e, quando nos damos conta (se é que muitos se dão), esses mecanismos acabam por nos "matar". Por quê? Diga-me se é saudável você ser traído por alguém que ama e erguer os ombros, se é bom querer muito realizar um sonho e do nada simplesmente desistir dele, se é sincero consigo mesmo não sofrer por aquilo que deseja ardentemente e não pode ter momentânea ou definitivamente. Não é! Em nenhuma dessas e de tantas outras situações é bom estar indiferente, porque precisamos de um longo caminho de auto-engano que não percorremos ilesos. O preço desse caminho é vivermos no engano de nós mesmos, fugir da nossa própria identidade e, vivendo sem ela, matamo-la por não aceitá-la. Isso é suicídio, e pior, o caixão é nosso próprio corpo: insensível, impenetrável, duro, frio... 
É ilusão achar que vive bem quem se sente bem. Às vezes (muitas vezes!) nos sentimos mal, mas isso é sinal de estarmos vivos. É impossível isolarmos os bons sentimentos dos ruins, pois eles são como dois pólos de um ímã: são opostos e inseparáveis; se, de alguma forma, conseguirmos anular a natureza magnética de um, por conseguinte, o outro também não existirá. 
Escrevo isso, porque sofro. Porque vejo muita gente que simplesmente escolheu não viver, descobriu que "viver é muito perigoso" e achou que desligou o botãozinho do sofrer com sucesso, mas não percebeu que desligou-se completamente. Escrevo por catarse, por não ter por perto alguém que enxugue minhas lágrimas, pela falta de um abraço apertado. Carência, sim; mas isso passa e uma forma de atenuá-la é aceitá-la e conviver com ela. Quando ela se cansar, vai embora. Muito obrigada por ter lido essas pobres linhas enfadonhas.