segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Iminência de morrer

A iminência de morrer deveria ser, depois do amor incondicional a Deus, a verdade mais latente nos dias de todo ser humano. Ela, e só ela, é capaz de fazer cada dia único e intenso. Viver sem essa realidade correndo em nossas veias e galopando em nosso peito nos impede de enxergar a urgência de apreciar cada momento, ficamos anestesiados com a possibilidade rotativa do relógio, com a mudança de folha no calendário e cremos no mito do tempo-recurso-renovável. Viver sem a consciente iminência de morrer é, no mínimo, morrer na iminência de ter vivido. 

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